terça-feira, 28 de abril de 2009

A curtir em Vang Vieng

Em Viagem, Dia 6


Rio acima


Rio abaixo

Same Same

domingo, 26 de abril de 2009

The End

Já cá estou...
Com muita pena minha já acabou!

Como diz a Nellinha "Why do all good things come to an end?"

Cheguei esta manhã e ainda estou completamente atordoado com o jetlag e mais de 28 horas divididas entre viagens de avião e esperas em aeroportos.

Para breve prometo escrever sobre o resto da viagem e actualizar os textos anteriores com as respectivas fotos.

sábado, 25 de abril de 2009

Phnom Penh

Em Viagem, Dias 22 a 23 [10 e 11-04-2009]
A visita à capital Phnom Penh foi feita em contra relógio e espero não ter ficado com a impressão errada.
Vi Phnom Penh como aquilo que esperava de uma cidade nesta parte do mundo. Uma cidade grande, não muito bonita no geral mas com vários pontos de interesse.
Uma cidade sem edifícios muito altos e muito mais trânsito e confusão que a capital do Laos mas a anos luz da confusão das cidades Vietnamitas.
Aqui e ali as habituais ruas que, especialmente à noite, se enchem de barraquinhas de comida, de vendedores e de gente local.


Palácio Real

Phnom Penh tem varios templos e monumentos a visitar. Os que tive oportunidade de visitar, e recomento, foram o Palácio Real e seus templos naquilo que parece uma miniatura do Palácio Real de Bangkok mas não menos interessante. Lá dentro encontramos o templo "Silver Pagoda" como é referido pelos estrangeiros pela particularidade de o seu chão ser todo revestido em prata. Mas o nome original é "Wat Phra Keo", ou seja, templo do Buda Esmeralda.
Devo dizer que este é o terceiro "Wat Phra Keo" que visito, depois de o de Bangkok e do de Vientiane. Aqui reside uma cópia do Buda Esmeralda e reclama-se, à semelhança do que acontece no Laos, que o original foi roubado pelos Tailandeses quando estes, ha muitos anos, invadiram e pilharam os seus países vizinhos.


Wat Phra Keo (Silver Pagoda)

Continuando em Phnom Penh temos ainda para ver pelo menos o Museu Nacional e o Wat Phnom, templo no topo de uma montanha.


Wat Phnom

Depois, o inevitavel contacto com o pior da história do Cambodja - o periodo de vigencia do regime de Pol Pot, os Khmer Vermelhos.
É duro mas importa não esquecer o pior da História e saber que as atrocidades que o ser humano é capaz de cometer contra os seus pares parece não ter limite.


Algumas das vítimas

Visitamos a S-21, uma antiga escola convertida em prisão e campo de tortura onde as pessoas, na melhor das hipóteses, viviam em condições inferiores a qualquer animal.


Antiga S-21, agora Museu do Genocídio


Inacreditável o regulamento que os prisioneiros eram obrigados a seguir
(clica na imagem para ampliar)

Em seguida os Killing Fields, campos enormes para onde as pessoas eram levadas para serem mortas e despejadas. Aqui fizeram um templo em memória das vitimas. Nesse templo existem prateleiras e prateiras onde foram colocados os cranios (apenas os cranios) encontrados quando as valas foram abertas. A quantidade de corpos é de tal forma grande que mais de metade das valas não foram ainda abertas por não haver mais espaço no templo onde colocar mais cranios. E ainda hoje ao caminharmos podemos ver vários vestigios de ossos debaixo dos nossos pés.


Templo em memória das vítimas


No interior do templo...

Já agora acrescento que esta prisão e este campo não eram os únicos, dezenas de outros como estes existiam espalhados pelo País.
Ainda mais impressionante é ouvir a história contada por alguém que viveu bem de perto este drama. Era uma miúda de 8 anos na altura, o pai foi morto por ser professor, vivia com a mãe num dos campos de trabalho e chegou a ser levada para um local para ser morta por ter sido apanhada com umas batatas doces que arranjou pois a comida que recebiam era manifestamente insuficiente. Felizmente, com muita sorte, conseguiu escapar.


Killing Fields e algumas valas que foram abertas

Este foi talvez o pior genocídio cometido na História da Humanidade. Cometido contra o seu próprio povo, com a maior das brutalidades, sem qualquer razão aparente, pelo menos nenhuma vantagem que eu consiga vislumbrar. E que em pouquíssimos anos dizimou entre um terço a metade da população.


Por debaixo dos nossos pés, num dos caminhos por entre as valas

"Sua s'dey" Cambodja

Em Viagem, Dia 22 [10-04-2009]
Olá Cambodja!
A viagem Vietname-Cambodja foi por estrada.
Depois da visita aos túneis de Cu Chi o grupo dividiu-se. Uns regressaram a casa e nós seguimos para mais uma semana de descobertas.
A viagem de Cu Chi até à capital do Cambodja demora cerca de 6 horas, aproximadamente hora e meia no Vietname e o restante no Cambodja desde a fronteira em Bavet até Phnom Penh.



Certamente que voar teria sido mais rápido e confortável, até porque o mini-bus no Cambodja não era grande coisa e as estradas, não sendo muito más, são sempre estradas nacionais.
No entanto, se voássemos iríamos perder tudo aquilo que esta viagem nos proporcionou. Magnificas paisagens de planícies sem fim aqui e ali coloridas com vegetação tropical, búfalos de água que tranquilamente pastam ou se banham nos rios e lagos e ainda ver como são as aldeias fora das maiores cidades.





E a simpatia e generosidade daquela gente parece não ter fim. A pedido de algumas pessoas tivemos de parar para ir à casa de banho. Como ali não havia nenhuma estação de serviço ou casa de banho pública a guia pediu a uma família para usarmos a de sua casa. Prontamente a puseram à disposição e nos acolheram com a maior simpatia.
E depois de terem cerca de 10 pessoas a entrarem-lhes pela casa a dentro, sem sequer pagarem nada para usar a casinha, ainda nos ofereceram uma saca enorme cheia de mangas para a viagem!



Enquanto esperava caminhei alguns metros pela estrada fora. Despertei a curiosidade de uma pequena família que dentro da sua casa, aberta para o exterior como é normal, estava a ter uma refeição.
Da estrada acenei e cumprimentei com um "Sua s'dey" a que prontamente retribuiram com um convite para comer com eles!

É assim a vida no Cambodja fora das cidades, pessoas sempre disponiveis a receber quem quer que seja e a partilhar aquilo que têm.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Onde para Andre?

Pois e, onde para Andre?
Peco desculpa aos leitores mais assiduos do blog (obrigado pelas mensagens) por o ter negligenciado um pouco mas prometo historias da ultima semana, no Camboja, para breve.
Alias, a suposta ultima semana. Esta semana ja devia estar no Porto mas nao e bem assim.
Decidi tirar mais uns dias para relaxar, pedi ao chefe uma extensao nas ferias - obrigado chefe :) - adiei o voo de regresso e voltei para o Laos para mais uns dias no sitio perfeito para relaxar.
Mesmo nao fazendo nada de especial sabe tao bem estar num sitio onde parece que o tempo parou...
ahhhh.....
Ate breve!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Feliz Ano Novo!

"Sua s'dey chnam t'may" é assim que se deseja feliz ano novo na lingua Khmer aqui no Camboja.
Nos dias 14, 15 e 16 de Abril celebra-se o ano novo nos paises onde a religiao é o Budismo Therevada, como é o caso da Tailandia, Laos e Camboja.
Aqui celebra-se a chegada do ano 2552. (*)
Sendo assim, Feliz Ano Novo!!!



(*) Correcção do ano, anteriormente tinha referido 2553 mas na verdade este é o ano 2552

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Spider Snack


Hummm.... Crunchy...



sexta-feira, 10 de abril de 2009

Saigao/Ho Chi Minh City

Em Viagem, Dias 20 a 22 [8 a 10-04-2009]
A caminho de Saigão previa que não iria gostar da cidade, previa a confusão de Hanoi numa escala maior e o caos do transito multiplicado por 5.
Na verdade não há nada para não gostar em Saigão. E uma cidade cosmopolita, uma metrópole ao estilo ocidental com largas avenidas, jardins, edifícios antigos que contracenam com edifícios modernos e alguns arranha-céus.


Edifícios em Saigão


Opera House

Ate o transito e mais fácil para nos porque, apesar de mais intenso que em Hanoi, aqui eles ate param nos semáforos o que facilita bastante quando e preciso atravessar a rua.



Saigão era o nome antigo da cidade que mudou para Ho Chi Minh City quando, depois da saída dos Americanos, as tropas do Norte conquistaram o Sul e reunificaram o Pais. Mas aqui ninguém usa o novo nome para se referir a sua cidade.



Estação dos Correios de Ho Chi Minh City

Aqui, finalmente, tive contacto com a historia da guerra, parte do Vietname que, sinceramente, vinha evitando desde inicio.

Primeiro no Museu Militar onde nos fazem questão de mostrar as atrocidades cometidas pelas tropas Americanas ("and their puppets"). Os bombardeamentos, o terror e ataques infligidos sobre as populações indefesas e inocentes, os massacres, as consequências da utilização de agentes químicos, as torturas e decapitações sobre os Vietcong capturados.


Foto de uma mulher que nadava com os filhos tentando escapar de um bombardeamento

Depois com a visita aos túneis de Cu Chi nos arredores de Saigao. Podemos espantarmo-nos com a mestria, imaginação e coragem com que os Vietcong e as populações do local criaram uma teia de túneis super estreitos que usavam para combater os Americanos mas também onde dormiam, cozinhavam, tratavam os feridos, etc.


Nos túneis de Cu Chi

Incrível ver como, quase sem recursos, criavam armas e armadilhas para atacar os Americanos.


Armadilha anti-Americanos

On the Road

Depois de uns dias em Saigao ontem foi noite de despedida na mitica discoteca "Apocalipse Now"
:D

Hoje e dia de seguir viagem para a terra dos Khmer - o Camboja.
Relatos do que falta do Vietname ficam para breve...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Delta do Mekong

Em Viagem, Dias 19 a 20 [7 e 8-04-2009]

De Hoi An para o Dela do Mekong.
O delta extende-se por toda a zona sul do Vietname e obviamente so poderia ver parte. Fomos para Vinh Long, zona que fica no meio de dois dos varios ramais em que o Rio Mekong se divide nesta regiao.
Aqui o meio de transporte por excelencia e o barco. Tambem e usado para a pesca, como casa, transportar todo o tipo de materiais (vegetais, fruta, peixe, arroz, cimento, areia, tijolos, etc) e como posto de venda.
As margens dos varios ramais e canais estao rodeadas de casas e mercados, mercados esses que se extendem aos barcos formando os seus caracteristicos mercados flutuantes.
Tudo isto com uma paisagem de vegetacao tropical como pano de fundo.
Aqui fiquei uma noite numa estadia rural, a mornir ao ar livre debaixo de um telhado de folhas de palmeira e uma rede mosquiteira, rodeado de vegetacao e embalado pelo som dos passaros, grilos e afins. E acordado pelas galinhas, claro...
Aqui tambem a oportunidade para um passeio de bicicleta pelos caminhos que interligam as casas dispersas na vegetacao e onde as pessoas se mostram tao entusiasmadas como nos por estarmos ali!






quarta-feira, 8 de abril de 2009

Hoi An

Em Viagem, Dias 17 a 19 [5 a 7-04-2009]

Hoi An e uma cidade pequena mas maravilhosa.
Antiga cidade portuária e os Portugueses a cá chegar, no sec XV. Faifo foi o nome que lhe demos e que ainda hoje vemos escrito nos letreiros de algumas lojas.
Nos séc XVI e XVII o controlo passou para Holandeses e Franceses mas muitas outras nações aportaram por aqui (Japão, Dinamarca, ...) no caminho Ocidente-Oriente.
Actualmente a cidade esta toda ela, com orgulho, classificada como património da humanidade.
Os edifícios são antigos e bem conservados não tendo mais de 2 andares de altura. Os estilos variam entre o tradicional Vietnamita, Chinês ou Colonial.


Ponte Japonesa

As ruas iluminadas com as lanternas tradicionais e animadas pelos turistas e locais que vagueiam por elas. No centro o transito esta bastante condicionado, limitado a algumas motas e bicicletas, o que facilita a circulação pedonal.



Lojas de Lanternas

A cidade fica virada para o rio e almoçar/lanchar/jantar/beber um copo nos bares e restaurantes da beira-rio e um must.


Beira rio

E sem duvida um local super relaxante para os padrões Vietnamitas.
A comida e outra atracção. Os pratos são deliciosos e os preços baratos.
Para o almoço recomendo os restaurantes tradicionais da beira rio onde a comida e muito boa e o prato custa menos de 2 euros.
Para o jantar, um nível superior no excelente restaurante Cargo, de preferência no terraço com vista para o rio.


Ruas de Hoi An

A cidade vive actualmente do turismo e comercio. São dezenas as "tailor shops" onde se pode mandar fazer o que se quiser, a medida, de um dia para o outro.
Também gostei imenso do seu mercado multicolorido, com múltiplas ofertas e confuso como e costume.

domingo, 5 de abril de 2009

Good Morning Vietnam!

Em Viagem, Dias 14 a 16 [3 a 5-04-2009]

Finalmente o grito que custava a sair.
E, a mudança Luang Prabang - Hanoi deixou-me completamente abananado. Qual jet-lag...
Deixo ja um conselho para quem quiser visitar o Vietname e Laos, nunca cometam o erro de ir para o Vietname logo a seguir ao Laos. Talvez o inverso seja aconselhavel.

Agora sim, o Vietname de que eu vim a procura: Halong, Hue, Hoi An e, em breve, o Delta do Mekong.

Hue fica ja na zona centro que tambem e conhecida por DMZ (demilitarized zone), ou seja, uma das zonas mais massacradas pela guerra pois era onde os Vietcong, vindos no norte, e os Americanos (e as suas marionetas - Vientnamitas do Sul - como eles dizem) se encontravam.

Hue e uma cidade muito mais pequena que Hanoi e, logo, mais calma.
E dividida pelo rio Perfume. De um lado a citadela - antiga cidade imperial onde viviam os Imperadores do Vietname, do outro a cidade contemporanea.
Aqui o que mais vale a pena visitar e a citadela, o Khai Dinh's Tomb (ja fora da cidade), o Perfume Pagoda e passear de barco no rio Perfume.



Citadela de Hue



Khai Dinh's Tomb

Sair da cidade para ver alguns pontos de interesse deu-me um novo folego. As paisagens que eu procurava afinal estao ca, as pessoas sao muito maus simpaticas e desinteressadas em relacao aquilo que temos para lhes dar, as criancas que sorriem e acenam quando nos vvem passar e os homens que sentados socializam comendo e bebendo o seu wisky de arroz nos convidam para nos juntarmos a eles. Bem, tive de aceitar um copinho. Recusar seria falta de educacao...


Vai um copinho?




Monges Budistas Mahayana no Templo Tu Hieu (arredores de Hue)


Margens do Rio Perfume (arredores de Hue)

Depois de Hue, no caminho para Hoi An, paragem em Danang. Esta e a maior cidade do Vietname Central muito procurada pelos turistas Asiaticos pelas suas praias.
Daqui destaco a montanha de marmore, as belas paisagens que de la de cima podemos apreciar e a China Beach. Nao sei se e por ser epoca baixa mas o areal extende-se por kilometros e kilometros de praia deserta.



Vistas da Montanha de Mármore, Danang


China Beach, Danang


Criancas que tomavam banho na China Beach (quando eu saquei a maquina fotográfica)


30 segundos depois de eu sacar da maquina fotográfica...

Agora estou em Hoi An, cidade lindissima e antigo porto Portugues, mas disso falo mais tarde...

* coloquei algumas fotos nos posts anteriores sobre o Vietname