Em Viagem, Asia 2012-13/Semana 3
A chegada a Macau revestia-se de grandes espectativas. A ex-colónia, o lugar onde a China e Portugal se cruzam, onde poderei desfrutar da minha cultura e comida no extremo oriente.
Chegado às Portas do Cerco (fronteira) e abandonado pelo autocarro que me trazia de Guangzhou fui procurar um autocarro local. Tudo orientado, sabia para onde me dirigir e que autocarro apanhar quando me deparo com a necessidade de ter a quantia exacta de 3,20 Patacas Macaenses para poder fazer a viagem. Extremamente prático para quem acabou de chegar e apenas tem notas de 100 saídas da ATM...
Chega disto, meti-me num taxi!
Macau é constituido por uma peninsula ligada ao território Chinês. A norte ficam as Portas do Cerro e a sul existem 3 pontes que ligam às ilhas de Taipa e Coloane.
Da janela do taxi, de norte para o centro, começo por ver um imenso aglomerado e edificios de 15 ou mais andares de altura. Entre eles não existe grande distância e repletos de uma espécie de marquises mas em gradw. Devem datar-se dos anos 60 possivelmente, aparentam não ter manutenção exterior desde então, tais são as marcas da corrosão e poluição...
Chegado ao centro sim vejo um série de edifícios de estilo Portugues. E claro algumas igrejas e a bela arcada/fachada das ruinas da igreja de São Paulo.
No largo do senado uma fonte com a esfera armilar, a calçada Portuguesa, as placas das ruas (em Chinês e Português) em azulejo e algumas escadarias que fazem lembrar Lisboa.
No entanto, à sua volta gravita uma multidão de gente que visita Macau ávida pelas compras, comida e jogo. E os bonitos e bem tratados edificios de arquitectura Portuguesa vivem na sombra dos horrendos, que também nós cá deixamos, e paredes meias com uma teia de casinos cheia de grandes parangonas e neons.
O mais famoso casino é o Grand Lisboa. Um mamarracho enorme e dourado em forma que árvore das patacas, sempre com filas gigantes junto às suas entradas e saídas, que vive lado a lado com o seu irmão mais velho, o Casino Lisboa.
Não me desgustou completamente este casino. Não que eu fosse lá jogar, mas sendo visivel de qualquer parte da peninsula, constitui um excelente ponto de orientação...
Como sabemos, os Chineses e os vizinhos Hong Kongers pensam essencialmente com o estomago, assim pelo centro, um pouco por todo o lado encontramos lojas de uns deliciosos biscoitos de amendoim, suponho que sejam tipicos daqui, e os popularissimos pasteis de nata.
Dirigi-me prontamente a matar saudades de um dos meus doces favoritos mas, sinceramente, até os congelados comprados no Pingo Doce são melhores que isto...
Encontramos ainda alguns restaurantes de cozinha Portuguesa, mas esses, dados os preços proibitivos para quem viaja com um orçamento apertado, não tive oportunidade de experimentar.
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