Não sei se são as horas 'mortas' de entre transportes ou as saudades de lugares que acabo de deixar (ou ambos) que me puxam mais para o sentimento e este tipo de introspecção.
Sinto que as viagens que fiz até agora (que ainda não foram assim tantas como isso) foram/são a melhor escola que tive na vida.
Muito me ajudaram, e ajudam, a perceber do que é eu realmente gosto ou não, o que realmente me preenche, o que eu quero fazer ou não, o que realmente interessa e importa. Que para alcançar algo maior geralmente é preciso abdicar de algo menor e que ter a capacidade de deixar para trás algo que alcançamos, por pequeno que seja, é muitas o maior obstáculo a seguirmos o nosso caminho.
Ensinam também, continuamente, a ser mais desenrascado, mais flexivel e adaptável, a manter a cabeça fria nos momentos determinantes, a ser mais tolerante e comprensivo. A manter a calma, a conseguir relativizar a dimensão dos problemas. Ajudam a simplificar!
A perceber que ninguem neste mundo é perfeito mas que toda a gente tem um lado bom.
Que a muitos ou poucos quilometros de distancia aqueles de quem gostamos estão sempre perto.
Que as espectativas foram feitas para serem defraudadas enquanto que ausência delas nos recompensa com experiencias incriveis.
Ensina que quanto um Chines se sentar na tua mesa, na cadeira à tua frente a olhar atentamente para ti enquanto estás a escrever este texto deves sorrir para ele e continuar o que estás a fazer... :-)
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