segunda-feira, 26 de julho de 2010

No Inferno dos Khmer Vermelhos

Saibam mais sobre o regime dos Khmer Vermelho através do relato de uma sobrevivente.

No Inferno dos Khmer Vermelhos - Testemunho de uma sobrevivente

Sinopse
Denise Affonço, cidadã francesa de remota origem portuguesa, escolheu ficar quando os Khmer Vermelhos tomaram o poder no Camboja, em Abril de 1975. Ela, com os filhos, teria podido fugir para França, mas preferiu ficar com o marido Seng, comunista que não tinha nacionalidade francesa e que acreditava estar a assistir ao fim da longa e dura guerra civil. Sobreviveu para contar com a intensidade de quem viajou até onde a vida é comandada pelo mal absoluto, pela total inumanidade. Mais de 30 anos depois, o que se passou no Camboja ainda escapa à nossa compreensão. Entre Abril de 75 e Janeiro de 79, o regime dos Khmer Vermelhos dizimou mais de um quinto da população. Morreram entre 1,5 e 2 milhões de seres humanos, a maior parte dos quais de fome, doença ou exaustão total.

sábado, 29 de maio de 2010

Nova viagem

Já era tempo de voltar a fazer as malas e fazer-me ao mundo novamente.
Esta vida de trabalhador dependente tem estas coisas de nos obrigar a manter-nos em terra quase um ano inteiro e poupar quase tudo o que são dias de férias para explorar em poucas semanas mais um pouco deste mundo imenso que está lá fora.
Desta vez, por muito que o meu coração fosse sensivel ao chamamento Asiático - sim já devem ter raparado que me tornei um Asia-addicted - a razão pesou um pouco mais.
Vou dirigir-me a outro continente muito amado e cujos planos, já de longa data, foram por, um ou outro motivo, mantidos em standby.
América do Sul aqui vou eu e, já que és tão grande e diversa, impossível de explorar na totalidade nas 3 semanas que consegui juntar, vou só à tua zona norte visitar alguns locais que me marcam o imaginário como a cidade perdida dos Incas, o lago navegável mais alto do mundo, parte do planaldo Andino e o deserto mais árido do mundo, entre outros lugares.
Vou com 'ganas' de absorver ao máximo os lugares, as gentes, os costumes, os sabores e a cultura.

Se me quiserem de certo modo acompanhar nesta nova missão consultem o novo blog napegadadosincas.blogspot.com
Sim, já devia ter aprendido que isto de manter blogs enquanto se viaja é complicadissímo, mas eu sou assim, irremediável.

Quanto à Ásia, vai ter de esperar pela próxima viagem... Mas será mesmo a próxima!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Sudoeste da China

Adoro este video, tanto as imagens como a música, e tinha de o partilhar.
Esta zona da China está na minha lista de destinos a visitar. Não sei é quando mas espero por em prática as aulas de Mandarim, se é que nesta zona falam Mandarim... :)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sabaidee bpi mai!!!

Sabaidee bpi mai! ... que é como quem diz "Feliz ano novo!" em Tailandês ou Lao.
Celebra-se entre 13 e 15 de Abril o Ano Novo Budista nos países do Sudeste Asiático marcados pelo Budismo Therevada.

A festa mais conhecida é a da Tailandia onde tem o nome de Songkran.
Em qualquer das festas - Thai, Lao ou Khmer -  é comum as pessoas saírem à rua e atirarem água.

(imagens da internet - Songkran na Tailandia)

Há um ano precisamente, recordo saudoso e até quase choroso, estava em Siem Reap a visitar os templos de Angkor. Ali não há a tradição de se sair à rua e atirar àgua mas por outro lado os templos enchem-se de rituais de de Cambojanos peregrinos que visitam os templos que tanto amam e que são seus icones nacionais.

Templo de Bayon, Camboja 2009

segunda-feira, 22 de março de 2010

Há um ano

Esta foto tem precisamente 1 ano.
Tinha eu chegado a Vientiane há umas 2 horas. Era a tarde do dia 22 de Março.
Saí do modesto aeroporto da capital do Laos sob um calor imenso. Depois de ir ao hotel e tomar um duche fui dar uma volta pela marginal do Mekong - em frente ao hotel - e pelas ruas próximas.
De uma assentada, num raio tão curto, encontrei logo mais de uma mão cheia de templos, todos eles diferentes.

Logo no primeiro em que entrei tive a oportunidade de ter uma agradável conversa com um monge noviço que, sendo bastante pobre, tinha deixado a sua terra e família para ir para ali e ter direito a uma educação.
Noutro mais à frente, no imenso silencio e paz que enche os templos e jardins circundantes, entrei pé ante pé, para não ser motivo de distracção, nesta enorme sala onde um grupo de jovens monges assistiam a um programa de televisão.