domingo, 31 de maio de 2009

Templos de Angkor - Phreah Ko, Bakong, Lolei, Banteay Srei, Mebon Oriental, Pré Rup

Em Viagem, Dia 25 [13-04-2009]



Preah Ko





Bakong



Lolei




Banteay Srei



Mebon Oriental



Pre Rup

Os Templos de Angkor

Em Viagem, Dias 25 a 27

Mais de 15 templos e sites arqueológicos em 3 dias! É coisa para ficar "templed-out".
Três dias dedicados a visitar os templos de Angkor. Quando digo templos de Angkor não me refiro só a Angkor Wat mas sim a uma era do império Khmer, entre inicio do séc IX e meados do séc XV. A era mais proeminente, cujas construções se caracterizam por uma arquitectura e estilo próprio e em que os templos mais importantes se ergueram nesta região junto ao lago Tonle Sap, arredores da actual Siem Reap.

Se alguma vez visitarem um museu no Camboja vão ter uma boa dose de demonstrações entre arquitectura pre-Angkor e Angkor.
Para se poder visitar os sites arqueológicos de Angkor os turistas têm de adquirir um passe que pode ser de 1 dia (20USD), 3 dias (40USD) ou 7 dias (60USD). Os Cambojanos têm acesso livre. Parece-me justo!

Os locais visitados foram:
Phreah Ko, Bakong, Lolei
Banteay Srei, Mebon Oriental, Pré Rup
Angkor Thom, Bayon, Baphuon, Terrasse of Elephants and Leper King, Preah Khan
Ta Kêo, Ta Prohm, Banteay Kdei, Sras Srang, Prasat Kravan
Angkor Wat

Para os próximos posts ficam prometidas algumas fotos destes locais.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Siem Reap

Em Viagem, Dias 24 a 28

Siem Reap, no norte do Camboja, foi a cidade onde passei mais dias sobretudo pelo tempo necessário para visitar os templos de Angkor.
É um local bastante simpático, desenvolveu-se muito à custa dos templos pois é a cidade que dá suporte aos turistas, mas em si mesma não acrescenta grandes atrações.

Tem sim muitos sitios onde ficar, comprar, comer e beber um copo. Para estas últimas actividades podemos dirigir-nos à "bar street" e suas envolventes onde se encontram muitas e agradáveis opções.


Bar Street em Siem Reap

Se aqui vierem faço duas sugestões. Uma é provarem o "Amok" que foi certamente o prato tradicional khmer que mais comi no Camboja, por vezes servido dentro de um coco, outras envolto em folha de bananeira. O restaurante homónimo ("Amok") em Siem Reap foi talvez onde me soube melhor. E o "Amok" nunca enjoa pois podemos provar o de peixe, frango, porco ou vaca.
A outra sugestão é lanchar no lounge do café/confeiraria/restaurante "Blue Pumpkin" onde podemos esticarmo-nos nas suas mesas/cama, mergulhar nas almofadas e tomar um belo sumo natural, batido ou gelado.
De resto, para comer e beber não falta onde e sem confusões.


"Red Piano" Restaurante & Bar, o slogan é qualquer coisa do género "A Angelina Jolie esteve aqui"


Restaurante "Dead Fish", "died since 1999"

Foi aqui também que passei o ano novo Budista mas isso foi um pouco decepcionante para mim. Esperava 3 dias de festividades nas ruas com procissões budistas e gente a atirar água e farinha como acontece nos vizinhos Laos e Tailândia mas aqui em Siem Reap foi uma calmaria.
A cidade estava semi-deserta. Primeiro por ser época baixa e não haver muitos turistas (isso até é bom). Segundo porque, sendo uma cidade desenvolvida com o turismo, muitos Cambojanos que aqui vivem não são de cá e retornam à terra natal para a passagem do ano. Em terceiro porque aqui os locais valorizam o festejo do "Chaul Chnam Thmey" no seio familiar e visita aos templos.
Ainda assim tivemos a oportunidade de assistir a algumas celebrações em alguns templos que fomos visitar.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Idade em Vietnamita

Se na Ásia, quando se quer travar conhecimento com alguém, convém confirmar a idade, no Vietname convém confirmar duas vezes!

Os Vietnamitas consideram que quando um bebé nasce ele já tem um ano pois a vida começa no ventre. Sendo assim, quando alguém nasce tem logo um ano de idade.
Mas não ficamos por aqui... No Tết (ano novo Vietnamita, coincide com o Chinês) seguinte ao nascimento acrescenta-se um ano de idade e depois continua-se a incrementar apenas na data de nascimento. Percebido?
Eu dou um exemplo, uma criança que tenha nascido no Vietname em 2 de Dezembro de 2000 já tinha 1 ano assim que viu a luz do dia. Chegado a meados de Janeiro de 2001, altura em que se celebra o Tết, passa a ter 2 anos e em Dezembro de 2001 celebra 3 anos de idade. A mesma criança no Ocidente teria apenas 1 ano.

Portanto, caros amigos, perguntem sempre a idade em Vietnamita e em Ocidental!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Dinheiro Khmer

A moeda oficial do Camboja é o Riel e não nos faz sentir tão ricos como a do Laos e do Vietname dado que a quantidade de zeros à direita das notas é menor.
Mas no Camboja ninguém quer saber de Riels para nada, o que eles querem é Dólares (Americanos). Mesmo os locais pagam tudo em Dólares, seja o que for e onde for.
Os preços são apresentados em USD e raramente em Riel, só mesmo se forem valores muito baixos.
As caixas ATM permitem-nos levantar notas de ambas as moedas.
Contudo, uma vez que o USD não é moeda oficial de circulação não podemos usar moedas para os trocos. É aí que entram os Riel. Ou seja, pagamos em USD e recebemos os trocos inferiores a 1$ em Riel.


Riel - Camboja

Considera-se de forma generalizada que 1USD = 4000 Riel.
Assim, se quisermos pagar uma garrafa grande de água que custa 0,50$ damos 1$ e recebemos 2000 Riel de troco. Se a nossa conta for 6,75$, damos 10$ e recebemos 3$ + 1000 Riel.
É fácil!

domingo, 10 de maio de 2009

Lago Tonle Sap

Em Viagem, Dia 24 [12-04-2009]

O dia começou cedo, muito cedo aliás. Foi preciso saltar da cama às 5 da manhã para fazer os 300 km que nos separavam de Siem Reap. Os tão esperados templos de Angkor estavam cada vez mais perto...



Zonais rurais do Camboja

Pelo caminho paramos num local que não sei se classifique de mercado ou de estação de serviço.
De qualquer modo os principais destinatários de tal infraestrutura não eram ocidentais de certeza, e ainda bem!



O belo do ananás

Ali podemos comprar snacks convencionais (bolachas, batatas fritas, etc), fruta e também os tão apreciados localmente "bug"-snacks. Aranhas, escaravelhos, e outros insectos bem fritos.
Como não queria morrer burro tive de mandar vir uma aranha. As patitas são apetitosas, estaladiças. Diz que a melhor parte é o tronco mas confesso que não tive coragem para tanto.


Vai um snackzinho?


Com ela partilhei a minha aranha-snack, chamou-lhe um figo!

Chegamos a Siem Reap ainda a tempo do almoço mas os templos ainda tinham de esperar pelo dia seguinte.
A tarde estava reservada para o lago Tonle Sap que, digo-vos, não é menos interessante que Angkor.
Este lago liga-se ao rio Mekong através do rio Tonle Sap. Tem na estação seca uma extensão de 2500 km2 mas na estação das chuvas o Mekong faz o rio Tonle Sap inverter o seu fluxo e o lago enche atingindo uma extensão entre 16000 e 25000 km2. É de grande importância para a economia regional devido à abundância da pesca e à fertilidade dos campos que o circundam.


Miúdos jogam à bola na beira do lago

Mais de 3 milhões de pessoas habitam na região do lago mas o mais surpreendente são as cerca de 170 aldeias flutuantes que lá existem.
Fomos visitar uma dessas aldeias e sinceramente fiquei de queixo caído. Não esperava de maneira nenhuma encontrar algo assim. Uma imensidão de casas que flutuam à tona de água e que se estendem pelas águas calmas do lago. Aldeias onde os caminhos são de água e o meio de transporte é o barco.
É um modo de vida completamente diferente do que ja tinha visto mas que acarreta um drama social pois as famílias são muito pobres, os serviços públicos estão bastante distantes e todos os anos morrem muitas pessoas com malária ou dengue.




Aldeia flutuante no lago Tonle Sap